quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bem-vindo ao grupo camarada Ricardo Salgado.

Bem-vindo ao grupo camarada Ricardo Salgado.

Meu caro camarada Ricardo Salgado. Há uns dias que andas nas bocas do mundo e só te chamam santo dado o teu santificado apelido. Pois é, parece que se “perderam” nos vários e tortuosos caminhos que tens percorrido, uns valentes camiões de dinheiro e por mais que tentes não consegues explicar onde param.

Embora esteja a usar um tratamento demasiado íntimo, só o faço porque apesar de nunca termos sido próximos, creio que te estão a acontecer coisas porque já passei e estou a pagar bem caro as consequências. Chegou a altura de alguém te manifestar alguma solidariedade, pois a maior parte do pagode não percebe o que é a angústia de ter contas para pagar e não ter graveto, como ainda ontem te aconteceu com aquela divida da Rioforte à PT, apesar de serem só uns trocos, comparado com o tamanho do buraco.

Pois é camarada Ricardo, este meu escrito que ainda pensei transformar em abaixo-assinado de apoio e levar as dezenas de milhares de falidos destes últimos 3 anos a assinar e tal como eu agora faço,  manifestar-te a já referida solidariedade. Claro que estas coisas são sempre complexas. Sei de certeza que não faltariam camaradas a acusar-te de que as suas falências se deveram também aos juros agiotas praticados pelo teu (e o dos outros) Banco. Também não faltaria quem te acusasse de grande parte da massa desaparecida estar bem guardada para que a essa secular família de Banqueiros e agiotas não falte nada,  a esta e às vindouras gerações.

Pronto camarada espero que te safes porque num qualquer País civilizado onde a justiça fosse igual para ricos e pobres, já estarias atrás das grades.

terça-feira, 15 de julho de 2014

E prontos (s)

Apesar do meu afastamento destas lides (como interveniente) vou lendo e aqui e ali ainda vou mandando uma boca. Na verdade isto de escrever na bloga já não é para todos, esta treta de saber andar de bicicleta nunca esquece, tem os seus quês. Lá manter o equilíbrio não é difícil, mas ao fim de 100 metros os bofes já estão à boca, digo eu que ainda no sábado passado experimentei, depois de um cozido na sede do grupo desportivo de Casal Galego e ao meio da rua voltei para trás em sentido proibido e tudo.

Acabei de ler (parcialmente) o regulamento para a chamadas eleições primárias do PS. Apeteceu-me desabafar e como quem me acompanha não está para me aturar (nesta conversa) decidi abrir o Word e desabafar para ver se sai alguma coisa publicável.

Ora bem! Segundo percebi qualquer cidadão (eleitor) que se declare simpatizante do PS e não esteja inscrito noutro partido (pode ter saído no dia anterior de outro) pode inscrever-se como eleitor nas primárias para eleger o candidato a candidato a primeiro-ministro pelo PS.
A ideia até me parece boa. Como no nosso sistema eleitoral não se elege primeiros-ministros é um bom trunfo alguém se apresentar ao eleitorado como putativo primeiro-ministro já eleito (pelo menos parcialmente).
Na verdade não posso ficar sossegado com este virar de baterias para aquilo que me parece secundário. Ou seja, o que passa a ser importante é eleger o tal “putativo” o resto são conversas. E os truques? Sim os truques. Não é por nada, mas ainda me lembro de como membro activo duma outra força partidária ajudar a “fundar” os Verdes e o extinto PRD.

Coisas que me vêm à memória.