sábado, 21 de maio de 2011

O Fundamentalismo Político Partidário


Parece que foi há muito tempo, mas só passaram 37 anos. Até aí vivíamos debaixo de uma ditadura que cerceava os mais elementares direitos de cidadania entre eles o direito à liberdade e o exercício da Democracia.

37 Anos na vida de uma pessoa são consideráveis. Na vida de uma sociedade é pouco mais do que a adolescência. Viver em democracia, respeitar as opiniões diferenciadas é um processo de que ainda não passámos da aprendizagem.

Neste período conturbado e difícil em que tudo aponta para o aumento dessas próprias dificuldades, seria suposto que os dirigentes políticos partidários fossem avaliados pelas propostas que apresentam ao País para ultrapassarmos a situação e com isso ganhar o nosso voto. Não, são avaliados pelas suas boas ou más prestações televisivas. Não se questiona quem melhores soluções apresenta, mas sim quem ganha os debates, quem melhor ataca, quem melhor se defende, quem melhores truques usa. Deplorável!

À conta disto vivem uns tantos comentadores tipo “júri” de um qualquer concurso televisivo que lá vão dando as suas notas e assim ficamos a saber quem foi o vencedor que logo fica melhor posicionado para ganhar as eleições legislativas.

Sinceramente não foi este o tipo de Democracia com que sonhei. Não é este o “jogo” que me apetece jogar.

5 comentários:

Isa GT disse...

Para não falar das bocas que se têm de manter fechadas dentro dos próprios Partidos.
E se nós estamos a jogar alguma coisa deve ser xadrez... somos os peões ;)

Bjos

Fê blue bird disse...

Meu amigo:
Estou muito cansada deste tipo de jogos, já não tenho mais paciência. Desisto.

Bjos

Lídia Borges disse...

A ideia de democracia, (também ela)tem-se pautado por uma "flexibilidade" que a vai ajustando aos interesses dominantes do momento.
Por isso a vamos estranhando cada vez mais.

L.B.

Clarisse Silva disse...

Folha Seca,

Eu estou a ficar como a amiga Fê, farta de tanto diz que disse, de tanto falatório e tão pouca acção (entenda-se pouca acção: para aquilo que realmente importa), quer do povo quer da classe política.
Haja pachorra...
Saudações,
Clarisse Silva

folha seca disse...

Minhas Caras
Creio que o ultimo post que publiquei a que chamei de (politicamente incorrecto)dá resposta (se ela existir) a algumas das nossas dúvidas e angustias.
abraços