sábado, 23 de janeiro de 2016

Reflectindo!

Dizem-nos que hoje é dia de reflexão, dado que amanhã há eleições. Admito que haja ainda muita gente que não sabe em quem votar, mas pior que isso é ter consciência que há uma imensidão de gente que nem sequer se dá a esse trabalho, pois não se vai dar à “chatice” de isso fazer, ressalvo que uma considerável parte o não faz por falta de mobilidade física. Mas a maioria vai-se abster porque votar ou não votar lhe é indiferente. Sabemos que não é assim, mas não pretendo com esta nota, aprofundar o tema.

Há no entanto um aspecto que não sendo novo, sobressaiu nestes últimos dias da campanha da primeira volta (coisa em que acredito convictamente). O divórcio entre o povo e os políticos. Não alinho nada na ideia de que os partidos são um mal e defendo que são absolutamente necessários em qualquer regime democrático. O problema que tanto mal nos causou não foi originado pelos partidos em si, mas por uma casta que deles se foi apoderando não para servir, mas para se servir. Alguns episódios recentes mostram isso.
Os partidos e os políticos não são todos iguais, é um facto e se generalizo sei que estas coisas acontecem mais nuns do que noutros, mas não absolvo nenhum. Se alguém se sentir ofendido questione-me.

Mas reflicto (coisa para que não me falta tempo) no estado em que este País se encontra, o que o fez chegar a este estado e se nada já podemos fazer para o evitar, reflicto sobretudo no que cada uma de nós pode fazer para inverter a marcha de degradação do nosso País e dos seus habitantes.


Dado que pouco mais posso fazer, amanhã vou votar acreditando que o ”tempo novo” que precisamos depende de nós!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Treinadores de bancada…

Sabia que o meu candidato nestas presidenciais ia estar hoje na minha terra. Creio que vai participar hoje num jantar, não de campanha mas relacionado com o ensino superior. Soube que à última hora e tendo em conta um espaço de tempo não preenchido na sua agenda, se enquadrou a visita a uma empresa de moldes.
Embora quase me comprometesse a estar presente, na verdade não estava para aí virado dado que tinha passado a manhã fora e o tempo convidava a ficar em casa.
Ao ouvir pela 2ª vez o hino da campanha que repliquei no facebook, algo despoletou em mim a vontade  de deixar de ser um simples treinador de bancada, coisa em que muitos de nós nos estamos a tornar. Aí fui eu levando comigo a minha "vizinha", que tirou a foto aqui publicada.

Embora não fosse a primeira vez que estive próximo (fisicamente) de Sampaio da Nóvoa aqui, tive oportunidade de lhe dizer algumas palavras de incentivo. Claro!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

E um dia calha-nos a nós.

Todos nós perante as adversidades da vida de alguém, somos capaz de lamentar e deixar umas palavras de conforto. 
Um dos dramas já vividos e nos últimos anos voltámos a viver foi e é o da emigração, uns mais velhos e outros mais novos estamos a perder parte da nossa população e consequentemente parte da força de trabalho mais ou menos qualificada. 

Quem não entende o quanto é duro, o quanto dói ver partir tanta e tanta gente que sabemos nos estar a fazer falta e cujas consequências sabemos ir pagar caro. Já escrevi sobre isso, já muito falei sobre o assunto. 
Já confortei Pais e Mães e até filhos com palavras de ocasião. Mas de facto ninguém sente uma dor da mesma forma do que o atingido. Hoje calhou-me a mim. No dia de Reis a minha princesa já está do outro lado do Atlântico, dói, dói mesmo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Presépio de Lata - Rui Veloso (Acústico)

Bem. Ficava mal não dizer nada sobre o natal. Mas como não tenho grande jeito para isso mais uma vez recorro a um dos meu cantores preferidos e roubo-lhe a mensagem. Boas festas (ou as possíveis) para todos os amig(a)os!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Vemos, ouvimos e lemos (outra vez).

Dado que a minha terra foi hoje notícia por bons motivos ou seja vai acolher (ou já acolheu) um casal de refugiados, decidi escrever algumas palavras a este respeito.
Deixo para os especialistas o fundo da questão. Ou seja a razão desta grande leva de seres humanos a fugirem dos seus Países de origem e a procurar desesperadamente uma nova oportunidade de viverem em paz num qualquer lugar do mundo.

Não desconheço a existência de muitos (mesmo muitos) conterrâneos nossos que vivem miseravelmente, sem um lugar digno para habitar e uma alimentação condigna para si os seus. Não deixo de também temer que esta leva de refugiados possa servir de barriga de aluguer a alguns infiltrados com intuitos assassinos.

Mas será que devíamos olhar e assobiar para o lado perante esta catástrofe humanitária que só perante uma desumana insensibilidade a ela podíamos ser alheios? Não claro que não! Será que devemos abdicar de exigir que as instituições e poderes instituídos resolvam os problemas existentes em relação aos Portugueses em situações complicadas, claro que não! Será que não devemos exigir que as forças policiais, estejam atentas a eventuais infiltrações de gente com intuitos malévolos, claro que sim!

Muito podia ser dito e certamente que é um assunto que infelizmente está longe de terminado. Deixo-vos aqui uma canção “velha” mas que lamentavelmente se mantém actual
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